Fábulas Edificantes para todas as Idades
O Filhote de Cervo e sua Mãe
Autor:
Site de Dicas, Esopo [1]
11 de Janeiro de 2016
Para mudar é preciso, além da vontade, Querer...
O Medo é a motivação do Covarde...
O Medo é a motivação do Covarde...
Certa vez, um jovem Cervo conversava com sua mãe:
"Mãe você é maior que um Lobo. É também mais veloz pois possui pernas fortes e agéis; possui ainda chifres poderosos para se defender, por que então você tem tanto medo deles?"
A Mãe amarguradamente sorriu e disse:
"Tudo que você falou é a mais pura verdade meu filho, mesmo assim, quando eu escuto
um simples ganido de Lobo e percebo sua aproximação, me sinto fraca, e só penso em correr o máximo que for possível, me afastando cada vez mais..."
Moral da História:
Para a maioria das pessoas é mais cômodo conviver com seus medos e fraquezas,
mesmo sabendo que a superação está ao seu alcance...
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Sobre a Autoria:
As Fábulas publicadas nesse site, quando comparadas com as versões disponíveis no ocidente, são consideradas as mais fiéis transcrições em língua portuguesa dos escritos originais de Esopo. Usamos como referência a obra de Rev. Geo. Fyler Towwnsend, M.A., cujo trabalho resume uma vasta compilação a partir dos originais Gregos, e publicada por George Routledge and Sons, London, 1905.
A tradução dessa obra foi realizada com exclusividade para o Site de Dicas.
email: sitededicas@yahoo.com.br
Notas sobre O Autor:
[1]
Esopo, o mais conhecido dentre os fabulistas, foi sem dúvida um grande sábio que viveu na
antiguidade. Sua origem é um mistério cercado de muitas lendas. Mas, pode ter ocorrido por volta
do ano 620 A.C.
E embora várias localidades reivindiquem o posto maternal, é comum que o tratem como originário de uma cidade chamada Cotiaeum na província da antiga Frígia, Grécia.
Acredita-se que já nasceu escravo e pertenceu a dois senhores. O Segundo, viria a torná-lo livre ao
reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.
Em suas fábulas, ou parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo
os personagens humanos por animais, objetos, ou coisas inanimadas do reino vegetal e mineral.