Autor: Alberto Filho - Revisor[1]
Revisto e Atualizado: 17 de Maio de 2024
"A qualidade de um castigo educativo é diretamente proporcional a qualidade e clareza da lição que é transmitida pelo orientador..."
Como todos os meninos, eu era curioso e um pouco destruidor. Um dia cometi a travessura de fazer uns buracos em uma das portas de nossa casa, para ficar espiando o que ocorria na rua.
Procurando dar-me um castigo educativo, meu pai fez-me reparar o estrago que causara.
"Vá buscar uns pedaços de madeira, e procure cortá-las de modo a se ajustarem nos buracos; depois passe a lixa..."
Fiz o trabalho um pouco envergonhado, e, ao terminá-lo, era pouca a vontade que tinha de olhar para a porta azul com aqueles círculos brancos.
Meu pai, calmamente examinou o resultado do meu trabalho, então me disse que eu devia pintar aqueles círculos da mesma cor da porta, e me deu dinheiro para comprar tinta.
A que arranjei não era exatamente da mesma cor, e por isso, por insistência do meu pai, pintei toda a porta.
Desde esse momento, surgiu em mim uma espécie de gosto para melhorar e reparar as coisas da nossa casa.
Pintei seis portas e duas janelas, que não ficaram mal, sentí-me orgulhoso de ser pintor, e minha atitude mudou em consequência daquele castigo que terminou de maneira agradável e boa.
Relato de C. Salazar - Cidade do México
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Alberto Filho - albfilho@gmail.com
É orientador em Educação Infantil, Juvenil e Adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral, Holística e Consciencial. É também Tradutor, Ilustrador e escritor de contos Infantis, Juvenis e Adultos.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.
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