Autor: Alberto Filho[1]
Atualizado: 02 de Janeiro de 2025
Ocorre que estava tão entretido examinando os documentos de um complicado caso, que não se dera conta do passar do tempo.
"Essa não, perdi a hora!", exclamou ao ver que o relógio marcava três horas da madrugada, por isso mesmo, deixou seus relatórios para o dia seguinte, e foi se recolher.
Foi informado do misterioso roubo de um Precioso Artefato antigo. E Aparentemente, o gatuno, que agira à noite, não deixara pistas.
Como a delegacia ficava próxima ao museu, ordenou aos seus assistentes que para lá fossem imediatamente e isolassem a área onde ocorrera o delito, isto evitaria que eventuais provas importantes pudessem se perder.
"Foi uma tragégia inspetor. O mais precioso artefato de nossa coleção antiga foi roubado. O Cálice é uma Relíquia de valor inestimável e de idade desconhecida. Sobre ele, há uma lenda que diz: "Quem com ele beber água, terá saúde eterna..." Seu valor é imenso, já que é de ouro maciço e coberto com belíssimas jóias raras..."
"Pouco depois, o vigia da noite percebeu o depósito arrombado. Imediatamente me ligou e ordenei que toda área fosse isolada para impedir que vestígios importantes fossem apagados."
"Cheguei às três horas em ponto e chovia forte. Encontrei tudo como o Sr. verá, inclusive as pegadas deixadas pelo gatuno, antes das três..."
Também observa no lado de fora do depósito, no chão de barro encharcado pela chuva, algumas pegadas, certamente, deixadas gatuno.
O diretor afirmara que ao chegar no local às três em ponto, as pegadas já estavam lá...
Juntando o que viu com aquilo que ouviu do diretor, conclui ele que, o famoso diretor do museu, está mentindo descaradamente.
Quais foram as evidências irrefutáveis que levou o Inspetor a chegar a esta conclusão? Pense bem, e depois veja a Resposta.
Logo, as pegadas encontradas no chão de terra fora do depósito, não poderiam ter sido feitas durante o temporal, hora em que o alarme disparou; não teriam resistido à chuva, o que indica que são posteriores.
Isso contesta o diretor, que disse ter chegado ao local às 3:00hs, após o roubo, e ali já encontrara as pegadas. Sem contar que o cadeado não fora arrombado, pois a trava de metal estava intacta, o que não ocorreria caso tivesse sido violada com um Pé-de-cabra.
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Alberto Filho - albfilho@gmail.com
O Autor é orientador em educação infantil, juvenil e adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral e Holística. É também Tradutor, ilustrador e escritor de contos infantis, juvenis e adultos.
Email: albfilho@gmail.com
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