Autor: Alberto Filho - Tradutor[1]
Revisto e Atualizado: 07 de Maio de 2024
Um cachorro costumava atacar de surpresa quem encontrasse pela frente, quando então mordia seus calcanhares.
Então, para resolver o problema, seu dono pendurou em seu pescoço um pequeno sino, pois assim poderia alertar as pessoas de sua presença, onde quer que estivesse.
O cachorro cresceu orgulhoso, e vaidoso do seu sino, caminhava exibindo-o pelas ruas, como se aquilo representasse um grande trófeu por méritos conquistados, fato que o tornava superior aos demais animais.
Então, um velho e experiente cão de caça, se aproximou e lhe disse:
"Por quê você se exibe tanto? Este sino que carrega no pescoço, acredite, não é nenhum indício de honraria ou nobreza, mas antes disso, um deplorável símbolo de desonra. Trata-se de um alerta público, para que todas as pessoas o evitem, já que, além de indesejável, você é um animal perigoso..."
Moral da História 1:
Quem a todo custo busca nobreza na fama, possivelmente é carente de Honra...
Moral da História 2:
Honra por decreto, mérito sem crédito...
Moral da História 3:
Honra comprada, desonra assumida...
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A tradução desse texto foi realizada com exclusividade para o Site de Dicas por Alberto Filho.
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Alberto Filho - albfilho@gmail.com
É autor, pesquisador e educador de Educação Infantil, Juvenil e Adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral, Holística e Consciencial. É também Ilustrador e escritor de contos Infantis, Juvenis e Adultos.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.
Mais artigos do autor em: https://www.mundosimples.com.br
Sobre as Fábulas:
Consideramos as Fábulas de Esopo publicadas neste site, quando comparadas com as versões disponíveis em meios digitais ou impressos, como as mais fiéis transcrições em língua portuguesa dos escritos originais deste grande sábio grego. Usamos como referência em nossas pesquisas históricas e bibliográficas a obra de Rev. Geo. Fyler Townsend, M.A., cujo trabalho resume uma vasta compilação a partir dos originais Gregos e que foi publicada orignariamente por George Routledge and Sons, London, 1905.
Acredita-se que já nasceu escravo e pertenceu a dois senhores. O Segundo viria a torná-lo livre ao reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.
Em suas fábulas, ou parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os personagens humanos por animais, objetos ou coisas inanimadas do reino vegetal, mineral, ou forças da natureza.
O Editor