Autor: Alberto Filho - Tradutor[1]
Revisado e Ampliado: 17 de Abril de 2024
Um gato, ao capturar um galo, ficou imaginando como achar uma desculpa ou argumento, qualquer que fosse, para justificar o seu desejo de devorá-lo.
Então, o acusou de causar aborrecimentos aos homens, já que cantava de madrugada e não deixava ninguém dormir.
O galo se defendeu, dizendo que fazia aquilo em benefício dos homens, e assim eles podiam acordar cedo para não perder a hora do trabalho.
O gato então respondeu: "Apesar de você ter uma boa desculpa, e até razão, a verdade é que eu não posso ficar sem o meu jantar..."
E, dito isso, comeu o galo.
Moral da História 1:
O mau caráter sempre vai encontrar uma desculpa para tornar legítimas suas más ações...
Moral da História 2:
Para quem insiste nos erros, seu maior drama é sempre encontrar desculpas que os justifiquem...
Moral da História 3:
Maldade de berço não se corrige com reza nem terço...
Nota de Copyright ©
É Proibida a reprodução Total ou Parcial deste conteúdo para fins Pessoais ou Comerciais sem a autorização expressa dos Autores ou Site.
A tradução desse texto foi realizada com exclusividade para o Site de Dicas por Alberto Filho.
[1]
Alberto Filho - albfilho@gmail.com
É autor, pesquisador e educador de Educação Infantil, Juvenil e Adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral, Holística e Consciencial. É também Ilustrador e escritor de contos Infantis, Juvenis e Adultos.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.
Mais artigos do autor em: https://www.mundosimples.com.br
Sobre as Fábulas:
Consideramos as Fábulas de Esopo publicadas neste site, quando comparadas com as versões disponíveis em meios digitais ou impressos, como as mais fiéis transcrições em língua portuguesa dos escritos originais deste grande sábio grego. Usamos como referência em nossas pesquisas históricas e bibliográficas a obra de Rev. Geo. Fyler Townsend, M.A., cujo trabalho resume uma vasta compilação a partir dos originais Gregos e que foi publicada orignariamente por George Routledge and Sons, London, 1905.
Acredita-se que já nasceu escravo e pertenceu a dois senhores. O Segundo viria a torná-lo livre ao reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.
Em suas fábulas, ou parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os personagens humanos por animais, objetos ou coisas inanimadas do reino vegetal, mineral, ou forças da natureza.
O Editor