Autor: Editoria de Folclore - Site de Dicas[1]
Revisto e Atualizado: 02 de Maio de 2024
Goiás é uma conquista do fim do século XVII e começo do XVIII. Povoada, inicialmente, não densamente, pelo indígenas Gês com os Caiapós, Xavantes, Xerentes, Xicriabás, a terra dos Goiases foi de repente tomada pela atração e cobiça do ouro recém descoberto, por aventureiros de todos os tipos e credos, que viram ali a possibilidade de ficarem ricos do dia pra noite.
Enlouquecidos pela ganância e sonho do ouro fácil, todos para lá se dirigiram sem olhar para trás[2].
Pouco povoada pelos indígenas Gês com os Caiapós, Xavantes, Xerentes, Xicriabás, foi possuída pela atração do ouro ali descoberto. Aventureiros de todos os cantos para lá fluiram loucos pela cobiça do precioso metal. Não havia regras para a invasão das terras, e todo tipo de mercenário se fez ali presente.
Os mitos de origem indígena foram divulgados pelos mestiços que vieram com as expedições das Bandeiras. Bororos e Gês não tiveram influência importante na formação dos mitos populares.
Os que ganharam mais vulto foram, o Lobisomem, a Mula-sem-Cabeça, o Fogo-corredor. Os colonos levaram suas crendices e estas floresceram ante o esquecimento dos mitos locais primitivos.
O predomínio assim é dos mitos Tupis e europeus, sendo raros e sem nenhuma relevância aqueles de origem essencialmente locais.
Os núcleos do litoral foram influenciados pelos mitos de Portugal. A fronteira com a Bahia, deixou passar alguns vestígios da presença colonizadora e dos africanos que ali viviam.
A Editoria de Pesquisas Folclóricas, é composta por dois antropológos, sendo um deles também folclorista, historiador e publicitário. Contamos ainda com a colaboração de uma pedagoga e antropóloga especializada em Tradições Populares e Costumes Antigos, e também com as valorosas contribuições dos nossos leitores.
>>> Bibliografia consultada.
[2] Por isso mesmo, de São Paulo, Minas, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, estabeleceu-se para a região dos Araez, uma verdadeira corrente emigratória, que a fama de riquezas e tesouros fabulosos, ia aumentando progressivamente. (Colemar Natal e Silva - História de Goiás, 1º. Volume, pp.131/132, Rio de Janeiro, 1935).
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