Autor: Editoria de Folclore - Site de Dicas[1]
Revisto e Atualizado: 02 de Maio de 2024
O primeiro povoamento branco do Rio Grande do Sul foi espanhol; seu poder e influência estenderam-se até depois da conquista das Missões; provém disso que as velhas lendas rio-grandenses fazem parte do acervo platino daquela época.
Vem da Ibéria, a mescla cristã-árabe de superstições e misticismo, dos encantamentos e dos milagres. Desses elementos, confundidos e sombrios (por exemplo, a Salamanca do Serro do Jarau), nasceram idealizações novas e típicas, adaptadas por uma população influenciada pela tradição das religiões cristãs, cujo comportamento social ainda era escravo das inúmeras superstições que trouxeram dos seus países de origem.
Há também O Mito do Zaoris, mencionada apenas entre os gaúchos. E são eles homens nascidos numa sexta-feira da Paixão. Têm nos olhos um brilho especial, misterioso, inconfundível. Nada há que se possa ocultar deles, e são capazes de enxergar através dos corpos opacos.
Com a entrada dos mamelucos paulistas, outras feições vieram do centro e do norte do Brasil; o Saci, o Caapora, a Oiara, que acabaram por cair no esquecimento.
Por último uma única se formou já entre os portugueses radicados e a população nativa, a do Negrinho do Pastoreio[2].
A Editoria de Pesquisas Folclóricas, é composta por dois antropológos, sendo um deles também folclorista, historiador e publicitário. Contamos ainda com a colaboração de uma pedagoga e antropóloga especializada em Tradições Populares e Costumes Antigos, e também com as valorosas contribuições dos nossos leitores.
>>> Bibliografia consultada.
[2] J. Simões Lopes neto – Lendas do Sul, Nota. Pelotas, Rio Grande do Sul, 1913.
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