Autor: Ester Cartago[1]
Atualizado: 30 de Maio de 2022
Um compêndio de Frases que, embora sejam de uso comum em nosso dia a dia, vão interferir de maneira negativa na formação psicológica de crianças e jovens, e por isso mesmo, à todo custo deveriam ser evitadas.
O exercício da atenção começa quando percebemos de maneira lúcida nossa indisciplina e falta de organização...
Muitas vezes, ao repreenderem os filhos, os pais, além da qualidade da energia emocional aplicada, não estão atentos à qualidade das palavras que saem de suas bocas. Assim, acabam por fazer uso de expressões contundentes, vícios de linguagem patológicos, e como consequência, na maioria das vezes, além da absoluta ineficácia de toda aquela pregação em torno da questão em pauta, ainda poderão criar frustrações e traumas em suas crianças, muitos deles irreversíveis.
Com base em entrevistas com pais, pedagogos e demais especialistas da educação, o professor e psicólogo americano Charles Schaefer, da Dickinson University, elaborou uma lista de frases que jamais deveriam ser ditas às crianças, especialmente quando o protagonista ou autor dos impropérios está sob o domínio das emoções negativas.
E embora todas estas posturas sejam comportamentos ou vícios sociais usado em larga escala em nossos dias, a ponderação é um item imprescindível. Urgente é estudar o caso a partir de nossa própria conduta diária, por meio de um vigilante processo de auto-observação.
Depois de identificado o inimigo travestido como condutas ou posturas inadequadas, conviver com ele é burrice, e descartá-lo do nosso repertório cognitivo, um evidente sinal de inteligência; um indício de que a sabedoria é algo que está ao nosso alcance.
"Você é um mau menino..."
"Sacrifico minha vida pessoal para cuidar do meu filho, espero que ele reconheça isto mais tarde..."
"Eu preferiria que você não tivesse nascido..."
"Você nunca vai ser nada na vida..."
"Seu pai – sua mãe – e eu estamos nos separando por sua causa..."
"Quando eu tinha a sua idade, voltava da escola a pé e ainda ajudava minha mãe a cuidar da casa..."
"Por que você não é como seu irmão?"
"Você está agindo como um bebê. Devia sentir vergonha disso..."
"Se fizer isso de novo, vou chamar a polícia e mandar lhe prender..."
"Faço tudo por você e não recebo nada em troca..."
"Eu não acredito que esteja com medo desse bichinho tão manso..."
"Bem que Eu não queria ter filhos, por isso deu no que deu..."
"Por último, para cada "NÃO" um "SIM" que explica o respectivo "NÃO", jamais poderá ficar de fora...”
Desnecessário é dizer que essa lista é parcial. Existem muitas outras expressões, variantes e próprias de cada mesologia, tradição ou do condicionamento pessoal de cada um, onde a regra deverá ser examinada e devidamente adaptada.
Estude a partir dos seus traços pessoais onde consegue ver com clareza a presença deste tipo de comportamento. Permanecer todo tempo vigilante, em estado de atenção e alerta, é uma garantia de que não seremos multiplicadores perpétuos destes estados e posturas psicopatológicas.
Texto produzido a partir de pesquisas sociológicas por Ester Cartago[1], com exclusividade para o Site de Dicas.