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Autoaprendizado - Um Mundo de Grande Valor Cognitivo Ignorado por Todos

Autor: Alberto Filho[1]
Atualizado: 02 de Janeiro de 2025

Neste Artigo, o autor apresenta uma Atividade que, apesar de muito simples, é capaz de transformar a capacidade cognitiva, potencializando a Atenção, Senso de Organização e Disciplina de crianças, jovens e adultos.

"Se o ensinamento não visa a liberdade consciencial, não pode ser chamado de ensinamento..."
Autoaprendizado - Um Mundo de Grande Valor Cognitivo Ignorado por Todos.
Foto de Freepik

"A Criança aprende cordialidade e respeito quando também assim é tratada em seu meio ambiente..."

Examinando a possibilidade de novas abordagens educacionais:

Muitas vezes, de uma maneira eficiente, não é possível passar para nossos alunos a pauta didática planejada. Desse modo, não é novidade quando acabamos por perder completamente o diligente trabalho de dias e noites de estudos, um material que, para nosso desgosto, quase sempre será ignorado em sala de aula.

Se nem mesmo somos capazes de reter a atenção sempre dispersa de um grupo, desejar então que assimilem alguma coisa pode parecer um delírio. Não somos responsáveis, nem temos a pretensão de moralizar ou disciplinar à força quem quer que seja, e nem poderíamos se o quiséssemos.

Restará a frustração do não exercício do nosso magistério como idealizado em nossos devaneios vocacionais, quando sonhávamos com a possibilidade de que um dia poderíamos mudar alguma coisa.

Quando recebemos aquelas crianças ou jovens em sala de aula, na maioria das vezes sem que nada saibamos a respeito de suas aspirações pessoais ou predisposições, resta-nos cumprir as determinações exigidas pelo programa escolar padrão.

Inútil é questionar se este modelo edifica ou é capaz de educar alguém, mas é o que determina os protocolos educacionais oficiais, e sempre haverá educadores dispostos a seguir na íntegra e sem contestar o cardápio ofertado.

Farão sem questionar, a exemplo de máquinas cegas e obedientes. Assim é com a maioria das escolas, que se tornaram apenas instituições comerciais, sem nenhuma proposta educacional. Não lhes interessa a reforma ou Construção Consciencial ou Lucidez de quem quer que seja, mas apenas a contabilidade de sua receita, ou as estatísticas para fins políticos.

Faz tempo que a pedagogia tradicional não tem uma resposta adequada para o viver:

Não é possível cultivar uma criança ou um jovem, que desde cedo não foi regado com os nutrientes cognitivos certos dentro de casa. Valor algum tem o heroísmo e a resignação docente, se nossos esforços não são recompensados com a compreensão e assimilação de um aluno que, motivado por condicionamentos patológicos adquiridos em casa ou na rua, se recusa a nos ouvir.

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E esta é a realidade: temos diante de nós um aluno, cuja vida pessoal para nós é um mistério. Nada sabemos sobre seu temperamento, família ou motivações, o que no final, poderá ter um efeito mais determinante sobre sua personalidade que nossos melhores esforços em tentar edificá-lo.

Ao educador resta dar-lhes a orientação formal, e esta orientação poderá ou não lapidar de maneira positiva parte do seu caráter. Ele sabe também que não é o responsável pelo destino do seu educando. No entanto, aquele mínino que dá, talvez possa fazer grande diferença na mão deste jovem. De posse do mínino recebido, caso seja útil, poderá o aluno se conduzir com mais consciência e ter maiores chances de acertos.

A disciplina por meio da Coerção tem vida curta. As recompensas, tão logo percam seu status de novidade, perderão seu efeito domesticador. Sabedoria é compreender de uma vez por todas que o tradicional modelo de Castigos e Recompensas não é capaz de construir decência ou algum sentimento de respeito em quem quer que seja. Tire-lhes o prêmio, e você não terá mais o animal amestrado que obedece ao mestre, a exemplo de um fantoche em troca de agrados.

A Experiência:

Há algum tempo atrás, fizemos uma abordagem lúdica em sala da aula cujo rendimento cognitivo extrapolou até as nossas mais exageradas expectativas. Por iniciativa pessoal, decidimos fugir do processo linear e inflexível da tradicional pauta pedagógica, normalmente centrada em normas e metodologias, a nosso ver, ultrapassadas e sem valor cognitivo algum.

Inicialmente não tínhamos uma ideia concreta dos resultados daquele experimento, já que era algo novo, uma abordagem fora da pauta da didática escolar regular. Tratava-se de um processo informal, e começou como uma simples brincadeira no período da recreação.

A primeira abordagem foi com um grupo de 20 alunos com faixa etária entre 8 e 10 anos de idade. Semanalmente o grupo de reunia para uma oficina de pintura e desenho.

Num certo ponto do ano letivo, durante uma pequena discussão entre dois alunos, que sentados numa mesma mesa com folhas individuais cartonadas em mãos, disputavam o mesmo potinho de tinta para colorir uma árvore semelhante. Questionei por que não compartilhavam da tinta entre si, sem conflitos, ou exclusividades.

Um deles afirmou que, como pegara o pote de tinta primeiro, sentia-se no direito de concluir sua pintura antes do outro. Mas, enfatizou que, tão logo concluísse, o outro poderia usá-lo. Perguntei se não seria possível a ambos, sem disputas, molhar ao mesmo tempo seus pincéis no mesmo potinho, sem que, contudo, ele pertencesse exclusivamente a nenhum deles.

Para eles não foi tão simples compreender e aceitar essa abordagem. O processo da disputa pela preferência já fazia parte do comportamento rotineiro de cada um.

Não assimilavam aquela condição de não disputa, e mesmo depois da concordância, ainda olhavam involuntariamente para os pincéis um do outro na ânsia de conferir quem retirava mais ou menos tinta do recipiente.

Não imaginavam existir um modo de ação alternativo, compartilhado, fora daquele padrão robotizado e exclusivista de sua rotina. Os demais alunos ainda observaram aquilo por algum tempo, e logo, sem que chamássemos a atenção de nenhum deles, começaram a imitar aquele gesto.

Foi até uma coisa divertida, pois ficaram contentes uns com os outros, e havia uma espécie de companheirismo solidário entre eles. Notava-se agora um certo alívio, pois não mais precisariam proteger aquilo que, até aquele momento, julgavam ser um patrimônio pessoal exclusivo, sob risco do outro saquear ou destruir.

Na aula seguinte, fizemos um desafio ao grupo. Informamos que naquele dia não iriam pintar. Iríamos dar uma volta no pátio da escola, e simplesmente observar o mundo. Expliquei o que deveríamos fazer naquele passeio, assim como os motivos.

“O papel de cada um será observar, em silêncio e com atenção, a maior quantidade de coisas que for capaz de perceber pelo caminho, tais como: detalhes das plantas rasteiras, a terra do pátio e sua aparência, as árvores, o céu, a sujeira dos corredores, as pessoas, o que estas pessoas estão fazendo, a cor de suas roupas, a coloração das plantas, paredes, e também o que cada um está sentindo enquanto observa a tudo isso.”

Sugerimos que levassem consigo papel e lápis, pois deveriam anotar alguma coisa possível de servir como referência, de modo a facilitar a lembrança das ocorrências mais tarde.

A maioria parecia cismada, uma vez que não compreendiam o propósito de uma Atividade Escolar não chamada de tarefa. Estavam curiosos, e havia uma evidente expectativa de todos em descobrir o significado de uma atividade escolar, que além de não ser considerada uma tarefa sujeita a avaliação, também não contava pontos.

Foi dito que queríamos conhecer a capacidade de observação de cada um deles. E só depois de algum tempo informamos dos benefícios que viriam com o desenvolvimento da qualidade deste tipo de atenção.

Paramos muitas vezes em pontos distintos do pátio. E lhes mostramos algumas plantinhas pequenas, que com esforço cresciam nas frestas de algumas calçadas do pátio.

Sugerimos que observassem a coloração, a nuance dos muitos verdes das pequenas folhas, suas sombras, caules, seu estado, e também o formato geral da plantinha. Enfim, deveriam tentar enxergar nelas alguma coisa, que as pessoas normalmente não perceberiam, simplesmente porque nunca paravam para olhar.

A reação do grupo foi extraordinária. E logo tivemos que estender a atividade a outras turmas, já que todos conversavam sobre aquilo. E em casa passaram a ser mais observadores, mais atentos aos detalhes, mais ponderados.

A capacidade de Atenção e padrão Cognitivo de cada aluno daqueles grupos se ampliou de um modo notável. O temperamento mudou, já não eram mais os mesmos. Agora eram capazes de ver o mundo com outros olhos. Tornaram-se mais organizados, disciplinados, cuidadosos com o asseio pessoal e do ambiente, e não se via mais nenhum vestígio de sujeira ou desleixo em sala de aula.

Conclusão...

Depois explicamos ao grupo quais são as qualidades desejáveis que todo observador precisa ter, principalmente quando vivemos num mundo onde o senso comum é o culto a destruição ou degradação. E logo que voltamos à realidade da sala de aula, solicitamos que descrevessem em papel tudo o que conseguiam lembrar após o passeio.

E de uma eufórica agitação inicial, onde todos discutiam entre si expondo seus pontos de vista a respeito da experiência, logo podíamos ver crianças reflexivas, de olhos atentos a tudo que ocorria à sua volta.

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Alberto Filho - albfilho@gmail.com
É pesquisador pedagógico e orientador em educação infantil e adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral e Holística. É também desenvolverdor de Softwares Educativos, Ilustrador e Escritor de Contos Infantis, Juvenis e Adultos.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.

Mais artigos do autor(a) em: https://www.mundosimples.com.br

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