12 Dicas sobre a Importância da Música no Desenvolvimento Cognitivo de Crianças e Jovens
Autora: Anne Marie Lucille[1]
Conteúdo Revisado e Ampliado: 04 de Julho de 2020
Aprenda por meio de 12 Dicas porque a música de boa qualidade, desde cedo, deve fazer parte do universo auditivo de Crianças e Jovens...
"Qualquer Atividade que faça parte do nosso cotidiano pode ser revertida em material cognitivo útil, basta que o educador seja capaz de perceber as oportunidades..."
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"A Criança aprende cordialidade e respeito quando também assim é tratada por pais ou educadores..."
Examinando porque a Música de Boa Qualidade, desde cedo, deve fazer parte do mundo auditivo de Crianças e Jovens de todas as idades...
Como já foi dito antes, sem os sentidos plenamente desenvolvidos, a criança não conseguirá compreender seu mundo da maneira adequada.
Quando falamos da importância da música, estamos falando da verdadeira música, e nesse caso, precisamos excluir todo lixo comercial especialmente produzido e embalado com o falso rótulo de música infantil. Na verdade não existe música infantil ou adulta, existe apenas música. E a música, falamos da autêntica, serve igualmente a todos, e por suas propriedades singulares, é útil especialmente durante o período de ajuste da audição infantil e das oscilações emocionais.
As canções suaves, com ritmos equilibrados e melodias harmônicas, atuam de maneira positiva na formação e amadurecimento de suas engrenagens auditivas. Os ritmos instrumentais, com ou sem vocais, estimulam fortemente as emoções positivas, o sentimento de alegria, a sensação de relaxamento corporal, a pacificação íntima e o contentamento.
Por isso os ritmos musicais deverão compor o universo infantil desde a primeira infância. Mas, não serve qualquer música, por isso o educador precisa estudar um pouco sobre o assunto, e apenas assim estará apto a descartar tudo aquilo que não serve e valorizar o que é útil.
É importante ter consciência de que, assim como existem os ritmos patrocinadores de estados emocionais positivos, também existem os ritmos patológicos que atuam de maneira negativa, a exemplo daqueles que provocam estados de ansiedade, agressividade, comportamentos mórbidos, paranóicos e depressivos, com desdobramentos desastrosos, completamente contrários ao saudável desenvolvimento sensorial e cognitivo infantil.
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Lembre-se, as crianças ainda não têm uma preferência musical, logo, a depender da oferta, irão aprender a gostar principalmente daquilo que sabidamente não presta. Cabe ao pai ou educador consciente e zeloso fazer esse crivo evitando contaminá-las com a sujeira auditiva que predomina no meio social, patrocinada pelo forte apelo midiático.
A seguir, estão algumas dicas, na verdade reflexões, que poderão ajudar pais e educadores a encontrar uma direção na condução de suas crianças e alunos.
A seguir, estão algumas dicas, na verdade reflexões, que poderão ajudar pais e educadores a encontrar uma direção na condução de suas crianças e alunos.
De algumas Regras Nunca devemos nos Esquecer...
- A música deve estar tão unida às classes menores, como as flores, as gravuras e as histórias edificantes.
- A música é indispensável, pois tanto a ginástica rítmica, como a ginástica imitativa e os bailados devem ser executados ao som de uma música.
- A música proporciona à criança alegria e espontaneidade. Mas precisa ter harmonia, melodia, e nada de ritmos frenéticos ou bizarros, a exemplo dos repertórios comerciais, contaminados com letras de conteúdos patológicos.
- Ao iniciar ou finalizar uma atividade devem ser usados cantos alegres que motivem e excitem os movimentos corporais das crianças.
- Os cantos de ritmos suaves e sentimentais são apropriados para a hora de repouso, ou para acalmar a inquietude infantil.
- Com um pouco de imaginação o educador poderá criar jogos ou brinquedos que façam a criança espontaneamente cantar, dançar, etc. Nesse caso não se avalia a qualidade do canto infantil, mas apenas a forma de expressão e os efeitos terapêuticos.
- A música, o canto e a dança são grandes instrumentos educativos que devem ser frequentemente utilizados para desenvolver a capacidade de expressão, o sentimento artístico e a criatividade infantil.
- A dramatização de cenas da vida doméstica e da vida do Jardim de Infância, com ou sem auxílio da música, desenvolve na criança o gosto literário e a aptidão para inventar e aprender a refletir.
- Os recitais e os cânticos terão por objetivo o enriquecimento do vocabulário e o exercício da dicção.
- O canto espontâneo proporciona na criança uma excepcional melhora em sua autoestima, desenvolvendo sua autoconfiança e tornando-a mais serena e amável.
- Cantigas de roda é um formidável instrumento para socialização, companheirismo, remoção da timidez infantil, quebra de ansiedade, além de contribuir para despertar o sentimento de solidariedade, colaboração e respeito mútuo.
- Ao criar suas próprias letras para as músicas ou cânticos, ensina-se a criança o valor dos seus atos, tornando sua mente mais flexível, o que acaba por lhe proporcionar grande autoconfiança e capacidade de aceitar mudanças de maneira natural, sem conflitos ou estresses desnecessários.
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Anne Marie Lucille - annemarielucille@yahoo.com.br
Antropóloga e Pesquisadora na área da Psicopedagogia, Educação de crianças, jovens e Adultos. Atua como consultora educacional especializada em Educação Integral e Consciencial.
A autora não possui Website, Blog ou página pessoal em nenhuma Rede Social.
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