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Seriam os Mitos dos Contos de Fadas Instrumentos Adequados e Capazes de proporcionar exemplos de Boa Conduta e Ensinamentos Edificantes às Crianças e Jovens?

Autores: Ester Cartago e Anne Marie Lucille[1]
Conteúdo Conteúdo Atualizado: 29 de Novembro de 2023

Neste artigo os autores examinam se os Mitos dos Contos de Fadas são instrumentos educativos capazes de ensinar bons Exemplos de Conduta e Posturas Edificantes, discutindo ainda seus efeitos psicológicos, a curto e longo prazo, na construção dos Comportamentos e Personalidades infantis e adultos.

"Talvez um dos maiores equívocos da pedagogia tradicional seja imaginar que a criação de um mundo de fantasias é um processo adequado, assim como, capaz de preparar a criança para o inevitável confronto com uma realidade nem um pouco possível de se Transformar a partir de um estalar de Dedos..."
Seriam os Mitos dos Contos de Fadas Instrumentos Adequados e Capazes de proporcionar exemplos de Boa Conduta e Ensinamentos Edificantes às Crianças e Jovens?.
Imagem - By Pixel-Shot on stock.adobe.com

"Se na natureza o ato de aprender a partir das adversidades é sinônimo de qualificação, entre nós humanos, qualificar-se significa aprender a evitá-las, ou até mesmo negar sua existência..."

Observação Importante: Quando usamos a Expressão "Os Pais", estamos nos referindo aos dois Gêneros, e não apenas ao Gênero Masculino.

Seria a Milenar Pedagogia dos Contos de Fadas um eficiente Instrumento Cognitivo?

Avaliando a influência dos Mitos dos Contos de Fadas na Construção e Consolidação da Personalidade Infantil...

Por que o mundo das crianças criado pelos adultos está situado numa espécie de reino ou bioma localizado numa região imaginária o mais distante possível da nossa realidade, um espaço repleto de fantasias e dramas míticos, cujos inquilinos são entidades que em nada se assemelham às pessoas reais, não temos como saber. Mas, sabemos há incontáveis gerações, assim tem sido. É a conduta aceita como modelo cognitivo perfeito, autenticada e legitimada pela pedagogia de nossa civilização e homologada pelas academias de educação, especialistas, cientistas sociais, apóstolos ideológicos, ministros e gurus sectários de todas as categorias.

Trata-se de um mundo utópico, de faz de contas, onde as distorções não existem e os problemas e dilemas humanos estão ausentes. E ali os sonhos se concretizam sem depender do esforço pessoal, e apenas as coisas que dão certo são dignas de referência. E naquele reduto onde a realidade é totalmente ignorada, onde o mal é retratado como uma palavra vulgar cujo sentido passa longe do seu verdadeiro significado, o idealismo e a fantasia dos chamados Contos de Fadas predomina.

Os Contos de Fadas, como nós os conhecemos, ganharam status e importância na baixa Idade Média, ou Idade das Trevas, em meio à repressão religiosa e injustiças sociais praticadas pelos governantes déspotas. Embora desconheçamos sua origem, naquela época tomaram a forma que se manteve íntegra até os nossos dias.

E tudo isso graças aos devaneios de alguns escritores, cuja intenção era entreter um público carente de sonhos, sufocado, encarcerado, esmagado pela tirania dos costumes daqueles tempos e sem uma ideia clara do significado do conceito de “luz no fim do túnel”. E desde o princípio sempre foi uma deliberada concepção surreal, uma fuga à realidade opressora; uma fantasia libertária que logo, no imaginário de cada um, se tornaria um sonho realizável.

E eis a base de nossa pedagogia. E só resta à criança, à revelia da sua vontade, absorver essa tradição. Vivemos em um mundo de constantes desafios, imersos em disputas e conflitos sem fim, onde os problemas e as múltiplas atividades preenchem todas as horas do nosso dia, exigindo a cada dobra do tempo um indivíduo mais flexível, qualificado e determinado. E por trás de tudo isso, há a entidade humana, confusa, caótica, contraditória, e sem um sólido objetivo de vida à sua frente.

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A Qualificação Cognitiva e Consciencial da criança sempre começa e termina dentro de casa...

Quando insinuamos aos nossos filhos a existência de um mundo imaginário – para eles isso é coisa real – onde todos, a partir da evocação da vontade são capazes de vivenciar sonhos impossíveis, estamos também afirmando que a aventura humana com seus conflitos, dramas e frustrações, não passa de uma miragem. E nas entrelinhas, estamos sugerindo que o esforço pessoal para se atingir objetivos é uma prerrogativa desnecessária, enquanto que a passividade, acomodação e preguiça são qualidades desejáveis.

Para enfrentarmos um mundo cada vez mais dramático, inóspito e conflituoso, precisamos dobrar nossos esforços. Soluções nunca são respostas espontâneas ou involuntárias, e sempre demandam disciplina, organização, qualificação e um desmedido esforço pessoal. E diante de problemas milenares que se perpetuam através de gerações, precisamos de novas abordagens e não de velhos paradigmas.

Uma abordagem que se torna impossível quando continuamos sob jugo de um modelo acadêmico tirado dos Contos de Fadas, onde um homem passivo sonha com as soluções que virão de fora, sob patrocínio de alguma entidade cósmica, a partir de um condão mágico, sem demandar esforço algum de sua parte.

E eis o grande problema da criança educada sob a unção dos Contos de Fadas. Depois de crescida, ela não irá esquecer completamente seus sonhos infantis, onde diante de uma crise, uma fada ou entidade angelical, com seu condão mágico, se prestaria a resolver todos os seus problemas. É difícil esquecer tamanha fantasia, especialmente quando está repleta de promessas semelhantes a aquelas que já preconizam suas atuais Crenças e Movimentos sectários.

No entanto, mais tarde, as crianças, agora no papel de adultos, irão enfrentar problemas concretos, questões sérias que nunca fomos capazes de erradicar. Assim, conhecer desde cedo todo drama humano, o autêntido e não o faz de contas, talvez fosse o caminho mais lógico e inteligente para ensiná-las a lidar com essa trágica realidade. Cientes desde cedo, teriam mais elementos para decidir pela continuidade ou não desse caos, já que nós, por incompetência, preguiça crônica ou acomodação, desde tarde, nunca paramos para fazer essa escolha.

Mas, afinal de contas, o que significa Educar para a Vida?

Para que uma criança seja capaz de resolver seus conflitos do futuro, que são os nossos do presente, desde o princípio precisará aprender a conviver com eles. Trata-se de um gesto de bom senso e respeito, caso tivéssemos qualquer um dos dois. Assim, deveríamos lhes informar sobre os conflitos humanos e suas causas. Estas coisas as crianças deveriam aprender desde cedo, conosco, na segurança da nossa companhia, atenção, proteção e carinho.

Ignorar estas coisas é desprezar uma oportunidade ímpar de potencializar a cognição dos nossos filhos. Sem nosso aporte, onde as crianças irão buscar este esclarecimento? Entrarão no mundo a exemplo de indivíduos que adentram sem repelente em uma mata fechada por ignorar a existência de mosquitos nocivos; ignorantes, vulneráveis, suscetíveis de repetir nossos mesmos velhos erros.

E o mais importante, qual será a qualidade da fonte que se encarregará de preencher suas cabeças com algum esclarecimento e ensinamento de valor? Atualmente, o homem vive enclausurado numa cadeia de conflitos insolúveis exatamente porque no passado não recebeu, dos pais, os devidos esclarecimentos.

Educar para a vida não seria ensinar como sair dessa complexa confusão da qual, embora não sejamos autores, atuamos como fiéis defensores e multiplicadores? Será que podemos viver sem conflitos e sem medos? Teremos, de fato, tal capacidade?

O fato é que, mesmo dotados desse potencial, ainda não fomos capazes de colocá-lo em prática. Se nos falta qualificação para mudar um mínimo, de que forma essa transformação irá ocorrer no mundo dos nossos filhos, uma vez que irão herdar nossa atual mentalidade patológica, inclusive nossa incompetência em resolver nossos mais triviais conflitos sociais, e mesmo nos interrelacionamentos dentro de nossas casas?

Acordar com lucidez significa simplesmente parar de sonhar. Parar de acreditar que Fadas ou Entidades Angelicais virão dos seus reinos numa espécie de cruzada divina, com o único propósito de transformar, por meio do seu encantamento, todo desarranjo criado por nós. Se acordarmos a tempo ainda há uma chance real de mudar. Despertos, temos a oportunidade de ensinar às nossas crianças como construir. Na condição de não despertos, nosso modelo cognitivo é a destruição.

Separando a Fantasia da ilusão da Realidade dos Fatos...

As crianças precisam conhecer um pouco sobre a vida que terão pela frente. É fundamental que aprendam sobre seus próprios pontos fracos, suas possíveis falhas, limites e também as virtudes. Precisam saber que suas mães, periodicamente, quando sofrem bruscas mudanças em seu estado humoral, estão a passar por processos orgânicos naturais, que a moderna ciência chamou de Tensão Pré-menstrual.

Trata-se de um gesto dos mais simples, sensato e capaz de evitar inúmeros conflitos internos com seus filhos, que por não compreenderem a brusca mudança de comportamento da pobre matriarca, logo tiram conclusões equivocadas. E na maioria das vezes, irão considerar aquele estado de impaciência e intolerância, como confronto ou birra pessoal, o que tende a afetar todo equilíbrio e harmonia dentro do microcosmo familiar.

Crianças e Jovens precisam saber desde cedo o que significa ficar velho, afinal de contas, isso também faz parte do seu provável futuro. Sendo a velhice um processo natural e fisiológico, involuntário, irreversível e inevitável, elas não poderão escolher e mudar seus destinos. Então, por que esconder delas essa condição como se fora uma espécie de evento bizarro, praga virulenta ou ocorrência abominável?

Não seria uma maneira inteligente de criar entre jovens e idosos um maior vínculo de empatia, consideração e respeito? Isso decerto iria motivar uma maior aproximação entre os diferentes grupos etários, revertendo a óbvia indiferença dos jovens em relação à velhice, uma postura que em nossa civilização mais se assemelha a um costume social obrigatório. E o mais importante, tal esclarecimento, seria também um alerta para o inevitável estágio etário que aguarda a maioria deles.

Finalmente, os pais não podem contar com a Escola quando a questão é a educação Consciencial dos Filhos...

Educar para a vida contempla o lado hipotético seguido do imprescindível exemplo prático. É o teatro da vida, onde o conceito se transforma em conteúdo capaz de ser experienciado. Para que isso ocorra, o Princípio da Dúvida deve ser cultivado e depois introduzido na grade do repertório cognitivo de cada jovem, e tudo isso desde as primeiras incursões, inclusive nas escolas.

É bom lembrar que, o processo de lavagem cerebral do mundo, com suas distorções e absurdos, começa cada vez mais cedo. Nossos filhos, portanto, precisam demonstrar, cada vez mais cedo, uma predisposição natural ao questionamento. Se os pontos positivos do temperamento de cada jovem não são regados e potencializados desde cedo, sem liberdade para duvidar e investigar, nunca terão coragem para pensar fora da Caixa de Pandora[2], e efetuar as mudanças necessárias para colocar em equilíbrio suas vidas.

E ali, pelo resto dos seus dias, permanecerão passivos e resignados, a exemplo de nós, os adultos de hoje, sem objetivos concretos ou esperanças; amargurados pelas ilusões desfeitas, frustrados por tudo aquilo que, ao longo da vida, segundo nosso ponto de vista, com o endosso da cartilha social que determina nossos objetivos, controla e rege nossas vontades e sonhos, supostamente deixamos de realizar ou conquistar.

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Notas:[1]
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Ester Cartago - estercartago@gmail.com
É Psico-orientadora especializada em Educação Integral e Holística, Antropóloga, pesquisadora de Fobias Sociais e também escritora. Torna-se agora mais uma colaboradora fixa do nosso site.
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Anne Marie Lucille - annemarielucille@yahoo.com.br
Antropóloga e Pesquisadora na área da Psicopedagogia. Atua como consultora educacional especializada em Educação Integral, Holística e Consciencial.
A autora não possui Website, Blog ou página pessoal em nenhuma Rede Social.

Mais artigos do autor em: https://www.mundosimples.com.br

[2] Uma alusão mitológica à Caixa de Pandora, na verdade um Jarro hermeticamente fechado, um artefato mágico criado pelos deuses, em cujo interior estavam acondicionados todos os males do mundo.

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