Compiladores: Jon Talber e Alberto Grimm[1]
Atualizado: 02 de Janeiro de 2025
"Em nosso tempo, o indivíduo que se recusa a seguir a multidão, corre um sério risco de ser considerado um alienado social..."
Assim como difícil é encontrar alguém que não esteja disposto a se erguer para defender-se de uma crítica negativa, diante de elogios, raro será encontrar alguém que não se curve.
Numa condição econômica onde o lucro tem na produção em massa seu motivo existencial, o desperdício e a degradação ambiental são considerados fatores de progresso e desenvolvimento social.
Em um mundo onde o pedigree do status de cada personagem é o que determina todas as formas de mérito, a miséria ou inferioridade social nunca é vista como uma anomalia, e sim como uma medida necessária para certificar e dar valor a cada ação meritória.
Impressionante é a quantidade de pessoas que têm respostas prontas para solucionar todos os problemas da humanidade, com exceção dos seus.
Na maioria das vezes, quem dá muito conselho não aceita conselho de ninguém.
Nas sociedades humanas organizadas, o advento daquele que ganha mais só é possível graças a existência daquele que ganha menos.
Se a engrenagem social do mundo civilizado não tivesse como regência ou norma de convivência a contradição, pela mais coerente lógica, todo médico veterinário deveria ser Vegetariano.
Uma mesologia doente é como uma colônia de bactérias resistentes a remédios, cujo efeito é a criação de patologias cada vez mais difíceis de tratar.
Se cada macaco em seu galho simboliza divisão social, a ausência de galhos simbolizaria unificação.
Ao observar o mundo, devemos ter em mente que ele é o mesmo para todos; nem mais feio, nem mais bonito, apenas interpretado por diferentes olhares.
Uma das maiores contradições humanas é a exaltação de respeito à vida por meio da promoção de eventos gastronômicos, cujos cardápios são animais sacrificados servidos em pratos de grife.
O cúmulo da Contradição é o ato eleger uma guerra como meio necessário para selar a paz.
Em um mundo de harmonia, não existiria a necessidade de santos ou salvadores, filantropos ou beneméritos, gurus, ministros religiosos, ativistas sociais ou patronos ideológicos.
Para uma corporação que tem na recuperação de ambientes degradados sua fonte de renda, seu sucesso é medido a partir do tamanho da devastação multiplicado pelo número de fontes de degradação.
A prosperidade de um grande hospital, seja filantrópico ou não, é diretamente proporcional à quantidade de doentes que estão acomodados em seus leitos.
Jon Talber - jontalber@gmail.com
O autor é Escritor, Pedagogo especializado em Educação Integral e Consciencial e Filósofo Taoísta.
Alberto Grimm - albertogrimm@gmail.com
Antropólogo, Publicitário e Escritor. Especialista em Psicologia do Trabalho e Relações Humanas. É também pesquisador e Consultor em Recursos Humanos, Treinamento e Seleção, Requalificação Profissional, Educação Integral e Consciencial.
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