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Dicas para Pais e Educadores

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O Contraditório e Conflituoso Mundo dos Educadores e o culto às Fake News

Autor: Profa. Anne Marie Lucille[1]
Conteúdo Revisado: 30 de Outubro de 2020

Artigo onde o autor faz Uma reflexão sobre a condição do magistério nas sociedades modernas e também fala sobre as Fake News, um fenômeno recente capaz de distorcer a realidade criando o caos social.

"Ao se dispor a Compartilhar aquilo que aprende, o Educador, além de praticar sua vocação, exercita e amplia sua cognição e criatividade..."
O Contraditório e Conflituoso Mundo dos Educadores e o culto às Fake News.

"Dotado do conhecimento adequado, o educador finalmente estará apto a não repetir atos Inadequados..."

"Uma verdade existe sem depender de opiniões..."

É estranho o hábito, algumas vezes até inconsciente, da busca pelo mérito em tudo que nos prestamos a fazer. E desde que a busca pelo mérito se tornou o objetivo existencial para uma expressiva maioria, o medo do fracasso tende a se apresentar como uma sombra assediadora capaz de povoar as noites mal dormidas desse contingente.

E algo que é feito exclusivamente por obrigação, será isso capaz de nos proporcionar alguma alegria ou contentamento mais duradouro? Obrigação não é a mesma coisa que fazer à força? Se não desejamos realizar uma tarefa, seu cumprimento só será possível contra nossa vontade, por força de algum tipo de ameaça, repressão ou anseio meritório.

Quando vão à escola, a princípio, na maioria das vezes, os alunos não o farão de maneira espontânea ou de boa vontade. Para isso existem os meios que são usados para convencê-los da necessidade daquele compromisso. E a frequência à sala de aula todos os dias, mesmo para aqueles que gostam da vida acadêmica, não ocorre sem um motivo ou promessa de alguma compensação, ou prêmio, ao final do período letivo que muitos consideram um verdadeiro calvário.

A recompensa ao final dos estudos é o agente motivador. Ela é a autoridade maior que os obriga a frequentar durante anos aquela instituição, cumprindo com rigor os horários e metas estabelecidas. Trata-se de um dever que todos, por uma determinação social, são solicitados a cumprir. Não pode haver dissidências ou serão considerados cidadãos “não qualificados” ou de terceira classe.

Para aquele que idealiza uma vida regular, politicamente correta, este passo representa a garantia de que mais à frente irá conseguir estabilidade financeira, sucesso profissional e aparentemente a realização pessoal. Isso é tudo. E embora todos desejem a bonificação ao final daquele longo período de engajamento, na maioria das vezes, o comparecimento não é voluntário. E isso constitui um dos maiores e mais problemáticos paradoxos na vida dos educadores.

Afinal de contas, eles estão diante de um exército de alunos, que, em sua maioria, não frequenta a sala de aula por livre iniciativa e espontaneidade, e o pior de tudo, o mesmo ocorre com um expressivo número de educadores. Como lidar com isso se torna um dramático desafio para os dois lados.

Qual o papel do educador e do discente? Do educador seria qualificar o aluno de acordo com as diretrizes educacionais vigentes. A proposta inicial seria qualificá-lo minimamente para que depois seja capaz de se engajar no mercado de trabalho.

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Durante essa jornada, ocasionalmente, algumas normas de convívio social, ética e comportamento, ainda que de maneira minguada, são lembradas, embora não façam parte da pauta curricular regular. Quem já viu avaliação final para medir o nível de ética de cada aluno, ou o tamanho do bom senso; ou ainda respeito, posturas centradas, e assim por diante? Então, o que podemos deduzir?

Diante de tudo isso, ciente dos desvios de comportamento próprios do modelo educacional praticado, onde as distorções nunca são tratadas da maneira adequada e posturas patológicas são replicadas como repertório cognitivo, o que resta ao educador? Estamos nos referindo ao educador exceção, aquele vocacional, e não aos demais, cujo exercício da função ocorre apenas por conveniência ou casualidade. Para este segundo grupo, mudança não é uma coisa desejável. É como aquele médico que vê na cura do paciente uma ameaça à estabilidade ao seu emprego.

Entretanto, em meio a esse universo de pseudos educadores, há um grupo que escolheu a pedagogia por vocação, e essa questão é dirigida a eles. Desse modo, o que um educador com perfil vocacional poderia fazer diante desse quadro?

A prática do princípio da dúvida deveria ser o primeiro passo; a primeira disciplina extracurricular que ele deveria ensinar aos seus discentes. Duvidar de tudo, não acreditar só porque foi publicado e assinado por alguém notório, ou atestado por uma grande autoridade, ou comitês especializados. Deveria começar expondo, por meio de exemplos, um fato já consagrado, de como as notícias ou informações mentirosas ou “Fake News” não contestadas, por meio da sistemática e perseverante repetição, em pouco tempo, acabam por se fixar como verdades, consolidando o Princípio da Desinformação e contribuindo enfaticamente para espalhar o caos no meio social.

Desejando o educador ilustrar com exemplos práticos sua abordagem em relação às Falsas Notícias ou Informações, poderia falar sobre os alimentos industrializados, de como os fabricantes enfatizam os benefícios dos seus produtos, ocultando deliberadamente os efeitos colaterais ou nocivos. Para isso os alunos deveriam aprender sobre os efeitos dos conservantes, aditivos, corantes, estabilizadores e realçadores de sabor. E de posse dessas informações, teriam mais argumentos para praticar o princípio da dúvida, agora com um aporte técnico consistente.

Ao final de cada questão dessa natureza, o objetivo não seria discutir quem está com a razão, mas deixar claro para todos que até prova em contrário, nenhuma informação deverá interpretada como fato. Nesse caso, o mais importante em torno da questão, seria a compreensão de que todas as coisas possuem dois ou mais lados, e não apenas aquele exibido publicamente na embalagem.

Os alunos também deveriam aprender como se inicia uma investigação por conta própria, e quais são as técnicas necessárias para a refutação consistente de qualquer questão travestida de verdade. Outro ponto relevante seria aprender a respeito do processo digestório, aquela avaliação lúcida que ocorre antes que uma informação seja aceita indiscriminadamente como fato. E tudo deveria começar com o exame cuidadoso da qualidade da fonte disseminadora. Afinal de contas, sabemos como é prática cada vez mais comum, a veiculação de falsos laudos científicos com a intenção de construir uma imagem robusta para um novo produto, ideia, crença ou ideologia.

Capacitá-los a enxergar o óbvio que não parece tão óbvio, deveria ser o primeiro passo. Se alguém oferece para venda uma fórmula infalível para enriquecimento rápido ou ganho fácil de prêmios milionários, ou qualquer outro tipo de vantagem irrecusável, mostre as evidências, com argumentos lógicos, axiomáticos, incontestáveis, de que aquilo pode ser um engodo, uma bem elaborada mentira patrocinada por uma capciosa campanha de marketing.

A partir dos exemplos mais simples, poderão depois chegar às questões mais complexas. O princípio da dúvida só funciona se o educando for capaz de comprovar sua eficácia. Ciente de que poderá aprender a partir do meticuloso exame das coisas, de que a descoberta de muitas verdades depende apenas desse interesse, o caminho para a independência mental ou exercício da inteligência estará aberto.

E logo aquele aluno deixará a alienação de lado, não mais terá seu cérebro lavado e irrigado com os idiotismos da moda, com as posturas nosográficas e as manobras subliminares criadas para reprogramar a vontade dos incautos, dos inocentes por acomodação e tolos por instrução ou opção.

Mas, para que o educador tenha sucesso em sua nova empreitada, deve, em primeiro lugar, fazer seu dever de casa. E isso começa com a autoexperimentação desse tipo de postura. Nada supera a autovivência. Assim, comprovado o fato, não terá que convencer seus alunos ou filhos de coisa nenhuma. O autoexperimentador agora tem gabarito para se tornar uma cobaia viva, apto a demonstrar por meio de resultados e exemplos concretos, aquilo que ele próprio já constatou por meio da autovivência lúcida.

E diante de fatos irrefutáveis, apenas os tolos ainda desejarão permanecer na ignorância. Mas convenhamos, esse educador sabe que seus esforços não são direcionados para este grupo.

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Notas:[1]
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[1] Anne Marie Lucille é Pesquisadora na área da psicopedagogia. Antropóloga e Psicóloga. Atua como consultora de instituições educacionais.
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